Ainda que…

“Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança.” Salmista Davi.

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Uma das marcas da vida de Davi é a confiança plena. Cercado de inimigos como era, e de  pessoas que a qualquer custo queria o seu sangue, exércitos inteiros buscando a sua cabeça, Davi não se entregava aos medos e pavores da milita. Dos horrores de guerra e de pessoas horrorosas para o exterminar.

Havia nele essa certeza… “O SENHOR é a minha Luz e a minha Salvação; de quem terei medo?”  Qual o mortal o faria ter pavor? Qual a circunstância o faria perder a certeza de que a Luz de Deus não o deixaria? E quem dos inimigos poderia trazer danação ao Rei? NINGUÉM. O SENHOR é a  minha Salvação. O Deus pessoal sendo o Deus de pessoas.  Eu tenho que me identificar  a minha pessoalidade para com Deus. Temos entretanto essa confissão?

Teremos nós essa esperança, expectativa em fé, tal qual Davi?

O Problema é que morremos de medo do “AINDA QUE…” Fazemos confissões e mais confissões de fé, mas quando o AINDA QUE se apresenta, parece que a nossa fé se esvai e vai de nossa caminhada existencial.

Estamos prontos para o AINDA QUE dessa nossa jornada? Ou o  AINDA QUE nos aparece e ficamos a deriva dos ventos da incerteza?

Muitos cristãos orariam para o AINDA QUE ficarem longe deles. Muitos cristãos adeptos da falaciosa teologia da prosperidade, fugiriam do AINDA QUE das demandas existenciais.

Poderemos então fazermos  a confissão do AINDA QUE?

Essa é minha meditação nessa noite quente de Setembro, sabendo que muitos AINDA QUE virão ainda para minha  curta jornada aqui na terra.

Na Luz  do Salvador,

                   Mário Celso


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